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Turbinectomia
 

A turbinectomia (cirurgia de redução de conchas nasais) é indicada para pacientes com aumento dos cornetos nasais, que não tiveram melhora com tratamento clínico.

Pacientes que sofrem de ronco e apneia do sono também têm na turbinectomia uma aliada para auxiliar a restabelecer a respiração nasal.

Várias técnicas podem ser empregadas nessa cirurgia, o paciente será avaliado de forma individualizada para que seja escolhida a técnica que mais se adeque ao seu caso. 

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A turbinectomia é feita com auxílio de câmeras cirúrgicas, trazendo melhor controle da doença aliado a menor desconforto e recuperação mais rápida para o paciente. Na presença de pólipos ou tumores nasais, as lesões são retiradas e enviadas para análise anatomopatológica (biópsia).

Pode ser feita de maneira isolada ou associada a outros procedimentos, como a sinusectomia (cirurgia para sinusites), septoplastia (cirurgia do desvio de septo), rinoplastias (cirurgia estética nasal), amigdalectomias (cirurgia para remoção das amígdalas) e uvulopalatofaringoplastia (cirurgia para ronco). Normalmente não há necessidade do uso de tampões nasais.

O paciente recebe alta no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte ao procedimento.

Pré operatório:

Antes da cirurgia é realizada uma avaliação geral da sua saúde, com a realização de exames laboratoriais e cardiológicos. Todas as medicações e suplementos usados rotineiramente devem ser informadas ao médico.

Pós operatório:

A ocorrência de dor após a turbinectomia não é comum. Eventualmente ocorrem náuseas e mais raramente, vômitos.

Pequenos sangramentos nasais podem ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia.

Nas primeiras semanas, pode ocorrer obstrução nasal por conta do edema (inchaço) local, que irá diminuir progressivamente com o passar dos dias.

A limpeza nasal e o uso de soluções salinas devem ser realizadas conforme a orientação médica e são importantes para o resultado cirúrgico.

Exercícios físicos de qualquer tipo estão proibidos nas primeiras semanas após a cirurgia. Corrida, bicicleta ou musculação normalmente podem ser retomadas após 3 a 4 semanas.

Dra. Paula de Paiva Kasa

Médica Otorrinolaringologista

CRM-SP 152.011 RQE 90795

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